Alimentando por 10 anos o sonho de fazer um intercâmbio e, também, querendo fugir um pouco dos cursinhos de inglês a advogada Greta Von Borowsky finalizou, ao final de 2011, o planejamento desse projeto, concretizando a idéia com o embarque para Malta, em abril de 2012, para aprimorar o idioma durante 2 meses de uma maneira mais rápida e também para conhecer novas culturas.
Os principais pontos que levaram Greta a escolher Malta como o destino “foram, sem dúvida, o clima, as praias e o preço”. Durante o período de preparação surgiram os primeiros desafios, como a falta de tempo e muitos compromissos de trabalho, que fizeram com que Greta não conseguisse preparar melhor seu inglês antes da viagem, e já deixa uma dica “estude muito a língua antes de embarcar”. Chegando em Malta suas primeiras impressões foram a respeito da religiosidade do país “Malta é muito católica, e o país vive em torno da religião, existem mais de 300 igrejas no país, e toda semana é possível ver a queima de fogos de artifício como comemoração para determinado santo da igreja”. Outro desafio foi durante o período de adaptação, "a convivência com culturas diferentes e a barreira da comunicação podem ser uma maneira de aprendermos a respeitar as diferenças e, também, a sermos mais tolerantes". Greta ainda complementa “foi complicado, dividir quarto com quem não se conhece, é sempre difícil; eu dividi com uma coreana, e, para os coreanos, o inglês é bem difícil já que há letras no alfabeto que não existem para eles, e a comunicação era um pouco complicada, mas aos poucos fomos nos entendendo". Coisas simples como puxar a descarga e tomar banho se tornam um desafio, é tudo bem diferente.” Durante o período de estudos sua atividade preferida “ir à praia após a aula era obrigatório!”, e, conforme fotos, Greta aproveitou para fazer aulas de mergulho e também para conhecer a paradisíaca ilha de Comino.
Referente à evolução do inglês Greta avalia da seguinte forma “na verdade a evolução se dá pela necessidade da comunicação, o intercâmbio é excelente por esse motivo, você se vê obrigado a se comunicar em outra língua e por isso acaba aprendendo e evoluindo.” Falando em comunicação uma das situações mais engraçadas que ocorreram foi “encontrar um brasileiro, não saber que é brasileiro e ficar conversando em inglês até descobrir que são do mesmo país”. Já com o passar dos dias e também fazendo algumas viagens para outros países europeus ela cita alguns dos grandes diferenciais de Malta “a facilidade na locomoção, o valor acessível da alimentação e as paisagens maravilhosas”.
Já no período final de seu intercâmbio Greta faz o balanço geral de sua experiência da seguinte forma “valeu a pena largar tudo e viver essa experiência maravilhosa” e ainda deixa um recado para quem estiver interessado e se preparando para fazer seu intercâmbio: “primeiro, escolham um período de sol e praia, Malta no inverno é meio sem graça; segundo, escolham a escola e a acomodação com cuidado; terceiro, não tenha medo de errar quando for falar, ninguém te conhece, erre, corrija e aprenda! E aproveite!”
A história de Greta é um exemplo de que durante o intercâmbio passamos por alguns desafios, alguns antes da viagem, outros durante a estadia, como o de estar conhecendo uma nova cultura, pessoas com outros hábitos, mas, ao final de tudo, acaba sendo muito recompensador, pois se traduz em apenas uma palavra que é APRENDIZADO.
