Nova York, Paris, Ibiza, Cancun!? Não, Malta!!!!

Para aqueles que acham que o mundo está focado em meia dúzia de cidades coloridas e povoadas de malucos que andam de um jeito estiloso de ser, o mundo girou, ou melhor, mudou! O destino de balada é Malta! Para quem não sabe, Malta é um paraíso para a galera que tem de 20 à 30 anos. O bairro que é o "point" da noite é chamado de Paceville, dedicado somente às baladas. Na realidade, Paceville é uma parte de Sain Julians, quase uma quadra de pura diversão! Tem restaurantes com todos os tipos de comida, cervejas e bebidas do mundo. E claro, tem dancings de todos os tipos. Desde aquelas balada que só toca salsa e merengue, outras metaleiras de puro rock, até aquelas em que David Guetta domina todos os estilos. Imagine, são todas as casas noturnas de uma cidade reunidas em um único ponto, isso deixa Malta muito a frente de outros lugares, pois organiza a vida daqueles que tem prazer de sair à noite.
Mas pasmem, a segurança é total! Não ocorre uma briga se quer, não só pela segurança do local, mas pela tranquilidade e paz que rodeia Malta. Em Paceville as danceterias ficam uma do lado da outra e por ali circulam pessoas de todas as raças e cores, de todos os tamanhos, de todos os tipos existentes, gordos e magros, "patricinhas" e "metaleiras", carecas e cabeludos, gente ultra vestida e outras nem tanto. Enfim, algo democrático. E tem mais, as danceterias não cobram ingresso, você poderá fazer um rodízio e entrar em todas elas, dançar, tomar algo, dar tchau e ir para outra. E outra, tem muita gente bonita!! Desde as loiras estilo suecas, magras bronzeadas, até as gordinhas estilosas, que fazem o maior sucesso em Malta. A maioria do público que circula é na faixa dos 17 aos 25 anos em função das baladas. Uma atrás da outra, diferentes discos, diferentes estilos de música, as pessoas ficam pulando de festa em festa a noite toda.
Para ir ao Paceville o melhor é pegar um ônibus e um minibus para voltar, que custa um pouco mais caro, mas ele te deixa na porta de casa, o que talvez seja uma boa às 4h da manhã, quando as ruas parecem todas iguais. Para os maiores de 30 anos, a dica é a casa El Fuego, também em Paceville, onde tem um pessoal mais velho e toca música latina e de vez em quando rola uma musiquinha brasileira de carnaval.

By Vania Moletta!

Pequena e irresistível Malta!

O avião começa a baixar para o pouso no aeroporto internacional da cidade de Luqa. O céu não tem nuvens e, por isso, das janelas se enxerga o país todo. Se fosse um lugarejo sem grandes atrativos, seria até claustrofóbico. Mas é Malta, país em que belezas naturais e riqueza histórica e cultural valorizam cada um de seus 316 quilômetros quadrados, ao Sul da Sicília (Itália).

                                                                        vista aérea de Malta

Cientes de sua dependência do turismo, os malteses investem pesado no tema. Hordas de turistas, majoritariamente ingleses, invadem o país no verão. Ao descer da aeronave, o viajante atravessa corredores do aeroporto decorados com produtos malteses, explicações históricas e indefectíveis imagens de suas praias. Surpreende que um dos 10 menores países do mundo tenha tanto recheio.

                                                                  Blue Lagoon - lha de Comino
Essa terra liliputiana pode ser cruzada de Norte a Sul em pouco mais de uma hora. No caminho, cidades antigas, castelos, praias e sítios arqueológicos. Então, se sua ideia de diversão é ir para um microlugar desses, do qual se pode voltar dizendo de boca cheia " conheci o país todinho", veja o lhe que reserva o recheio maltês. 




A capital inteira em um dia 

Em Valletta, a microscópica capital maltesa – 600 metros por um quilômetro são as suas medidas –, circule feito um Gulliver alegrão e constate, ao final, que em poucas horas se conheceu a cidade toda.

                                                                 Valletta - Capital de Malta

Um lugar que pede visita é a Co-Catedral de St. John (Republic Street), construída no longínquo ano de 1578 pelos Cavaleiros de São João – ordem religiosa e militar que atuou nas Cruzadas e foi um dos pilares da construção da nação maltesa.

Por fora, a catedral é mais austera, parecida com boa parte das igrejas da megacatólica Malta. Já o interior é um tesouro barroco. As paredes são ricamente adornadas – e a famosa Cruz de Malta em relevo é recorrente –, o teto é tapado por pinturas e o oratório guarda obras de Caravaggio, como a notória A Decapitação de São João Batista.

                                                                 Interior da co-cateral St.John 

Por que Co-Catedral, você deve ter se perguntado. Porque em 1816 um decreto papal a elevou ao mesmo status da Catedral St. Paul da cidade de Mdina, com a qual passou a dividir o posto de principal igreja do país.

O museu mais importante da cidade é o Nacional de Arqueologia, onde estão guardadas esculturas encontradas em sítios pré-históricos. As mais famosas são A Donzela Dormindo (figura de pedra deitada, de sete centímetros, datada de 3 mil a.C.) e a Vênus de Malta, estátua de 10 centímetros representando uma mulher grávida.

Gordinhas valorizadas

Outra coisa legal de Malta são seus sítios arqueológicos. O país é conhecido pelos vestígios pré-históricos, e o mais representativo deles é o Hypogeum. Trata-se de um complexo subterrâneo descoberto em 1903 e que primeiramente se pensou ter sido um antigo cemitério cristão. Bastou os arqueólogos descobrirem que ele tinha mais três níveis sob a terra para a história começar a mudar.

                                                                           Hypogeum

Foram nos níveis inferiores que os pesquisadores acharam pistas de que o Hypogeum era um grande cemitério coletivo criado por um povo pré-histórico que gostava muito de gordinhas – ok, é uma conclusão bem simplória. Era costume desse pessoal criar estátuas de mulheres avantajadas, o que, supõem os estudiosos, significava serem boas reprodutoras.

                                                                         Hypogeum

Para conhecer o Hypogeum, é preciso reservar com uns três meses de antecedência – uma medida de controle de visitantes tomada pela Unesco para preservar o sítio. O Hypogeum fica na Triq (rua) ic-Cimiterju, em Paola, cidade nos arredores de Valletta. Está localizada perto do cemitério local e há indicações em placas. Outro sítio pré-histórico importante, os Templos Tarxien também ficam em Paola.

Templos Tarxien 

Foram escavados em 1914 e datam de 3000 a 2500 a.C. Restou pouco da antiga construção, por isso, as placas explicativas são importantes para informar o que é cada conjunto de pedras.

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Malta é país de interesse em intercâmbios para adultos.

Aos 70 anos, Ilse Mancuso vai para Malta estudar. Com passagem marcada para abril, planeja ficar 14 dias na ilha tendo aulas de inglês e participando de passeios por pontos turísticos da região. A ideia de realizar um intercâmbio na fase adulta vem crescendo e entrando na lista de sonhos sem idade limite para realizar. A gaúcha vai se hospedar na casa de uma família. "Eu quero conhecer o dia a dia deles. Sou uma aventureira", diz.

Os motivos que levam adultos a buscar algo além dos tradicionais roteiros são os mais variados - vão de emprego a sonhos antigos. Arranjar tempo, no entanto, nem sempre é fácil. "Eles costumam viajar para realizar cursos voltados a sua área ou, então, quando estão em período de transição de carreira", conta a gerente de produto da EF Cursos no Exterior, Ana Luiza Purchio. 

O crescimento na procura por programas voltados a adultos abriu um nicho no mercado de intercâmbio. Hoje, já existem escolas que recebem apenas intercambistas adultos. "Dessa maneira, eles se aproximam de pessoas da idade deles. Não vão ter aulas com alunos de 16 anos", garante Ana Luiza. Dentro da proposta da agência, é possível se programar para ficar de 14 dias a um ano, tendo aulas voltadas à prática da língua local ou negócios. Entre as opções oferecidas, estão cursos de desenvolvimento de carreira internacional, inglês no universo jurídico e marketing e business.

A gerente de produto garante que os programas voltados à conversação ainda são os mais procurados. "A maioria precisa do idioma no currículo. Há casos em que a pessoa não consegue uma promoção apenas por conta desse fator. Além disso, uma vivência internacional conta muitos pontos para o profissional", avalia.